ePrivacy and GPDR Cookie Consent by Cookie Consent Dr. Gustavo Morales · Patologias · Câncer de Esôfago

PatologiasCâncer de Esôfago

O câncer de esôfago representa 2% de todos os tumores malignos. Está entre os tumores do tubo digestivo mais comuns em países em desenvolvimento.

Os seguintes fatores de risco estão associados ao desenvolvimento desta patologia, dando particular atenção as bebidas quentes e as a ingesta de bebidas alcóolica comuns na nossa região.

  • Tabagismo;
  • Etilismo:

    Outro alimento que machuca diretamente a mucosa são as bebidas alcoólicas, potencializadas quando associada ao ato de fumar. Aqui a regra é simples: quanto maior concentração de álcool absoluto para cada 100 ml de líquido pior. Destilados como wisky (40%) ou cachaça (50%) são muito mais agressivos do que a cerveja (3,5 a 6%) e o vinho (média 14%). Claro que o volume ingerido também é importante.

  • Ingestão de alimentos e bebidas excessivamente quentes:

    A nível de esôfago sabemos que a ingesta de água quente acima de 70º C machuca diretamente o epitélio esofagiano podendo levar inclusive ao carcinoma epidermóide a longo prazo.

    Cuidado especial com alguns hábitos como o consumo abusivo de chás, chimarrão e cafés muito quentes.

    Nós, no Estado do RS, por termos meses de inverno e o hábito do chimarrão, temos a incidência de câncer de esôfago duas vezes maior que o resto do país chegando a um número de acometimento de 13 casos em homens para cada 100.000 gaúchos. Quando comparamos com o Paraguai, onde também existe o hábito de tomar a erva mate, porém com água fria (tererê), a diferença é ainda maior, mostrando que o problema não está na erva mate, mas sim na água quente.

    Países no mundo que possuem o hábito de consumir bebidas quentes, como os chás na Índia e na China, também possuem elevada prevalência de casos de carcinoma de esôfago.

  • Obesidade;
  • Idade maior que 55 anos;
  • Doença do Refluxo não tratada corretamente.

O principal sintoma do câncer de esôfago é a dificuldade para engolir também conhecido como disfagia. Na fase inicial, essa dificuldade acontece com os alimentos sólidos, em seguida, com os pastosos e, finalmente, com os líquidos. Por isso, grande parte dos pacientes com essa doença perde peso e apresenta anemia e desidratação.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer de esôfago só é possível por meio de uma biópsia. Geralmente, ela é feita durante uma endoscopia, procedimento em que o médico introduz pela boca do paciente um tubo fino com uma câmera na ponta, percorrendo o esôfago.

Com esse aparelho, é possível examinar a parede do esôfago e colher uma pequena amostra de tecido para ser examinada com microscópio.

Se o diagnóstico do câncer de esôfago for confirmado, outros exames podem ser solicitados, como tomografia e ressonância magnética, para verificar se o câncer se espalhou para outros órgãos.

Importante ressaltar a necessidade de se fazer a investigação já ao primeiro sintoma. O diagnóstico precoce está diretamente relacionado ao sucesso terapêutico.

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